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Sobre: Antes que eles cresçam

é muito interessante esse texto.
No momento não tenho filhos, mas tenho crianças ao meu redor que eu simplesmente amo estar perto, são quase que como parte de mim mesmo.
O bom da criança é a capacidade incrivel que tem de ser sincera. e por isso ela é ótima para confrontar nossa moral, a imagem que transmitimos.
Eu tenho  habito de ao chegar em casa, jantar assintindo tv, e depois de acabar de comer deixar o prato ao lado do sofa, no chão, até dar intervalo ou acabar o que assisto na tv.
Meu sobrinho, um dia(eu não estava lá) fez o mesmo, colocou o copo do lado do sofá, ao ser questionado, afirmou:  felipe faz isso, então eu também vou fazer...
não preciso nem falar da pressão que veio sobre mim depois disso...
nessa experiencia eu vi como elas nos observam, aprendem com a gente.

continua...
(atualizado jan de 2011)
prezados, não continua. não lembro mais o que ia escrever aqui, então já era

Poesia: Antes que eles Cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna




Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.

É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.

Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueses e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.

O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Homem se casa com Travesseiro


 
Um coreano fã de anime se casou com seu travesseiro com uma personagem desenhada nele. O travesseiro traz estampado nele a figura de Fate Testarossa, do anime Magical Girl Lyrical Nanoha.
Uma equipe de TV coreana, é claro, não perdeu tempo e fez a cobertura completa do evento mágico e mostra o rapaz levando o travesseiro para passear em um parque de diversões em que curtiram juntos um rolê na montanha russa e ficaram de namoricos no carrossel. Depois, veio o jantar – em que o noivo pediu dois pratos de macarrão – e, finalmente, rolou o casório. O noivo vestiu seu fraque e enfiou o travesseiro – que é um dakimakura, aqueles travesseiros compridos – dentro de um vestido de noiva e consumou a união.
Não é a primeira vez que isso acontece. No ano passado, um japonês viciado em videogames se casou com a personagem Nene Anegasaki, do jogo Love Plus, da Nintendo. Existe até um abaixo-assinado online pedindo ao governo japonês que permita que pessoas se casem com personagens bidimensionais.
Fonte: http://www.meionorte.com/noticias,homem-casa-com-o-seu-querido-travesseiro-estampado,93901.html

Quando leio esse tipo de noticia me pergunto o que leva uma pessoa a fazer esse tipo de coisa... mas na verdade sei exatamente o que os leva a essa atitude: Solidão e medo de rejeição. Ao olhar a foto qualquer um acha ridículo o fato. Mas a má noticia é que, provavelmente você e eu fazemos as mesmas coisas. Não de forma tão extrema, mas a origem vem do mesmo lugar. Um Coração ferido.

Honestamente vislumbro como deve ter sido a infância desse homem, se fosse apostar dirá que ele esta em um dos dois extremos, ou é filho único de família abastada, ou o filho do meio de uma família de 4 ou 5 irmãos. O importante é que ele sempre se sentiu rejeitado, posto de lado, sempre com o sentimento de que era a ovelha negra da família, da escola e por fim da sociedade. Ao se sentir assim fugiu para um lugar seguro, onde os olhos jamais o rejeitassem, onde ele estivesse no controle. E foi no universo de animes e games que ele encontrou esse lugar. Com certeza passava 10 a 12 horas na frente das telas com seus personagens, dando preferência a aqueles que como ele não se encaixavam em lugar algum.
Com os anos sua solidão aumentou até esse fim descrito acima.

Parece triste e distante, mas quantos de nós fazemos a mesma coisa. Não casamos com travesseiros, mas nos casamos com nosso trabalho, com o estudo, com a bebida ou com o sexo(vários parceiros). Mesmo dentro da igreja temos tais atitudes, onde encontramos pessoas ativistas ao extremo, lideres de louvor, de jovens, evangelista, intercessor, pregador, arrumador e etc. sempre o primeiro a chegar e só vai embora quando acaba de arrumar a ultima cadeira da igreja. Em todos esses exemplos temos apenas uma coisa: uma pessoa ferida que se protege das pessoas e de Deus se escondendo atrás de coisas, de ação ou inércia.
Tenho uma experiência interessante sobre isso. Um amigo, fã de WOW, jogava mais uma partida e numa aventura virtual fez amizade com outro jogador, mas eles não conversavam como se fossem jogadores, mas sim como os seus respectivos personagens. Ao final da aventura se despediram no maior estilo de fim de faroeste, mas o engraçado vem agora, ao se despedirem e o boneco do outro ir caminhando para longe esse meu amigo ficou a olhar o monitor com a expressão de “lá se vai um grande amigo e aliado” enquanto isso, em vários momentos eu, como outros o convidavam para participar de alguma comemoração, e ele sempre escapulindo de alguma forma, ou seja, fugindo de uma amizade real, e almejando a mesma no mundo virtual.
E assim somos. Desejamos uma vida ideal, com amigos íntimos e sinceros, mas fugimos para nosso esconderijo sempre que uma possibilidade se apresenta.


Devemos “andar em novidade de vida”, evitando ficarmos alheios ao mundo ao nosso redor.

Quando somos traídos pelos nossos amigos, irmãos ou conjugue nossa primeira reação é de nos esconder, não confia mais, sermos duros como pedra, para que isso nunca mais aconteça. Mas essa atitude só nos leva a casarmos com travesseiros, pois se analisar o travesseiro é i parceiro ideal: não reclama, sempre é receptivo, se estiver sujo basta mandar lavar, e quando não te atrair mais basta comprar um novo.

Deixo uma proposta se analise e veja se você não esta sendo um travesseiro em suas relações, ou pior, se esta usando alguém como tal.

Titulos

Vamos lá.
Os titulos do blog vão seguir um modelo que acredito eu vai facilitar a leitura, ou seja, se não gosta de um tipo de post, pelo titulo poderá pular.
vamos a eles

preview - opnião a respeito de algo no mundo de entretenimento. sendo sempre sobre algo que ainda não foi lançado

review ou resenha - falarei sobre algo que acabo de ler ou ver

Doutrina - uma explicação sobre alguma doutrina cristã

Pensamentos ou Reflexões - algo que Deus tenha falado comigo.

Pensamentos: Escola Biblica


Acabo de Sair do Estudo dominical da Bíblia, que foi muito bom por sinal. O que vem acontecendo desde que comecei a freqüentá-lo a 3 semanas.
Falávamos sobre o cristão ser luz em meio a escuridão, e o que mais chamou atenção foi um verso de coríntios que nos instrui a não andarmos com esperteza.
Nos últimos dois anos fui ensinado pelo pastor Israel Batista, convivendo quase que diariamente, e foi um período muitíssimo bom. Nunca, nos 10 anos anteriores de caminhada cristã fui tão confrontado como nesses dois anos que andei ao lado dele. O mais incrível é que não foi aquele discipulado onde ele me dizia o devia ou não fazer, mas sim como o estilo de vida dele confrontava o meu. Nos fins de semana na casa dele, nos momentos que alguma situação o confrontava, quando estava se divertindo simplesmente, eu via uma pessoa procurando servir a Deus, e o mais engraçado é que era contagioso, seus filhos tinham o mesmo estilo, sua esposa. Com o tempo fui conhecendo outros familiares e ia vendo o mesmo padrão se repetindo. Para mim foi terrível, pois posso dizer que eu ainda vivia, mesmo que inconsciente, no “Modo Crente” e “Modo Secular”, tinha varias áreas de vida que não perguntava nada a Deus, que não questionava a mim mesmo. E me considerava um bom cristão apto e habilitado para ir para o céu(seja lá o que isso signifique). Mas me via naquele lugar sempre confrontado comigo mesmo, vendo que podia melhorar, que tinha mais de Deus para mim, que existia mais para se descortinar a minha frente.  Lembro-me agora de um autor que falava de um momento que teve um encontro forte com Deus e afirmava “foi o pior momento, sim foi o melhor momento” e eu o entendo. Pois quando Deus se apresenta Santo diante de nós, temos que encarar toda a sujeira que temos dentro de nós, mas ao mesmo tempo podemos contemplar o quanto Deus é limpo, sem manchas, direito. Peço desculpas por mudar de um assunto a outro e a outro, mas tudo faz parte de um conjunto, que, espero eu, de alguma forma te inspire a ter mais. Voltando um pouco, o que me aconteceu foi algo parecido, ficava feliz de encontrar pessoas que levavam a me reavaliar.
Logo, com este tópico vemos algo interessante, o cristão deve ser luz, e o mesmo é luz não usando de métodos, mas sim quando vive plenamente o evangelho. Para sermos luz não precisamos de dezenas de frases de efeito, bacharéis de n tipos, conhecer todas as corrente teológicas. Mas basta sermos pessoas que se avaliam pela ótica de Cristo. E com isso mudam a si mesmos, e com o tempo, as pessoas ao seu redor.

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